O HOMEM DE VIRGÍNIA - Série de tv
Título: O Homem de Virgínia (The Virginian - 1962/70 - Cor)
Estrelando: James Drury (The Virginian), Lee J. Cobb (Judge Henry Garth), Doug McClure (Trampas), Clu Gulager (Emmett Ryker), Randy Boone (Randy Benton) e Diane Roter (Jennifer), Charles Bickford (John Grainger), Don Quine (Stacy Grainger), Sara Lane (Elizabeth Grainger), dentre outros.
Produtor: Cy Chermak
Música: Percy Faith (música-tema), John Williams, Franz Waxman
Formato: 226 episódios de 90 minutos, distribuídos em 8 temporadas.
A SÉRIE:
Baseado no romance clássico de 1902, da obra singular do escritor Owen Wister, James Drury é O Homem de Virgínia, a personagem central dessa ricamente nostálgica e bastante popular série de faroeste (western series), que foi ao ar originalmente na televisão americana e transformou-se na companheira regular de milhares de assíduos telespectadores no período compreendido entre os anos de 1962/70. A série durou cerca de oito maravilhosos anos, com incríveis 226 episódios (sendo 225 episódios regulares mais o piloto de apenas 30 minutos, que deu origem à série. Gerou inclusive uma spin-off de equivalente sucesso, "Os Homens de Shiloh" (somente 23 episódios); servindo ainda de cross-over para uma outra fantástica série de faroeste chamada Laredo (57 inesquecíveis e divertidíssimos episódios). O romance de Wister deu um salto gigantesco e saiu do simples conceito lendário para a verdadeira definição da palavra "caubói" na mitologia americana. O Homem de Virgínia, O Cavaleiro das Planícies, era a estória de um caubói independente e honrado, dotado de um incomparável e inafastável senso de justiça, braço direito e capataz do então proprietário do Rancho Shiloh, conhecido simplesmente pela intrigante alcunha de O Homem de Virgínia.
A figura do caubói traduz-se numa das mais importantes personalidades da história americana dos brancos, levando esperança aos primeiros colonizadores do "Novo Mundo", expandindo territórios, desbravando, desmatando, construindo, dominando selvas e circunscrições territoriais previamente habitadas somente pela população indígena, como faziam os Bandeirantes nos primórdios da história do Brasil. É esse o espírito americano traduzido nas ações governamentais de seus líderes, máxime nos dias de hoje, um espírito dominador que não se justifica, mas se explica dentro da sua exegese e genealogia. O Homem de Virgínia coincidiu, assim como todas as grandes séries de sucesso de faroeste para a tevê, com a época em que a América passava por um período de instabilidade coletiva, de insegurança e falta de confiança, com a paranóia da Guerra Fria, atingindo o seu clímax no final dos anos 50 e início dos anos 60. Arte era produzida nesses períodos de tensão e estimulava o sentimento ufanista, passava mensagens de otimismo, visava o despertar da população para que acreditassem em si mesmos, para serem verdadeiramente grandes dentro de sua própria história.
Encenado nos idos de 1870, O Homem de Virgínia era chamado de a última "ópera a cavalo" (horse opera)ou "a novela de sela" (saddle-soap). Ela capturou a imaginação - e transformou-se numa sensação mundial. Ela conta a estória do Rancho Shiloh, distante mais ou menos 65 km da cidade de Medicine Bow, no Estado do Wyoming. Shiloh cobre milhares de metros quadrados de montanhas, planícies, corredeiras, cachoeiras ecanyons multi-coloridos. É o cenário ideal para o desenvolvimento de vários conflitos encenados por seguidores de duas ideologias distintas: a primeira composta pelos que fazem parte de um seguimento estagnado, os arraigados ao conservadorismo estancado e ainda pregadores da apologia conformista e da preservação das mesmices, indo frontalmente de encontro aos interesses dos outros, os que compõem o segundo grupo, os que abraçam as mudanças que o desenvolvimento tecnológico oferecia naquela época. Clássicos conflitos inerentes à época encenada são fielmente retratados: brigas e lutas para se valer do direito e acesso à água, perseguições a ladrões de cavalos e gado, problemas com posseiros, vingança, preconceitos raciais, analfabetismo e dificuldade de acesso à educação, conflitos entre exploradores de madeira e agropecuaristas, preocupações ecológicas, expansão do transporte ferroviário, êxodo urbano e procura de melhores condições de vida na zona rural, desemprego, dentre outros temas comuns à época. O caubói, cuja lei era sua arma de seis tiros, estava muito bem inserido nesse contexto.
O elenco de personagens deu à série o apelo necessário à sua longevidade.O Homem de Virgínia mesmo, personagem vivido por James Drury, personagem taciturno, misterioso e intrigante, galanteador e destemido, era descrito como metade homem, metade menino. Como capataz e administrador do rancho, ele usufrui de bastante respeito e consideração por parte de seus vaqueiros ajudantes e administrados. Ele goza de excelente relacionamento com o proprietário do Rancho, o Juiz Henry Garth (Lee J. Cobb), posteriormente substituído por John Grainger (Charles Bickford) e subseqüentemente Clay Grainger (John McIntire). A série concedeu também o estrelato a Doug McClure, na pele de Trampas, um jovem ajudante empregado do rancho.
Tão extrovertido quanto O Homem de Virgínia, seu estilo durão e prestativo o transformam num grande aliado e ajudante imprescindível, muitas vezes metido em encrencas por conta de romances com mocinhas que habitam em localidades dominadas por poderosos corruptos, sempre correndo atrás de uma beldade. O xerife, Emmett Ryker (Clu Gulager), antes já consagrado na curta série The Tall Man, onde vivia a personagem do fora-da-lei Billy the Kid. Diferente de seu papel em The Tall Man, Gulager é agora o homem-da-lei e sempre se encontra frente a um dilema: está num fogo cruzado entre a árdua busca da aplicação da lei e a sua íntima amizade com os integrantes de Shiloh, numa corda bamba de efeitos que podem desagradar seus amigos e os demais envolvidos no campo das idéias e dos interesses contrariados. O sucesso da série justificou-se principalmente pelas tramas inteligentes e envolventes de todas as personagens. Também em vários episódios ressaltamos situações envolvendo apenas uma das muitas personagens regulares, às vezes no cenário de Shiloh, outras vezes fora dele, em outras regiões e cidades vizinhas e até em outros países, como o México. A série estourou principalmente nos anos 60, quando atingiu seus maiores picos de audiência, sendo assistida por mais de 30 milhões de espectadores por semana, acreditem!
AS DUAS PRIMEIRAS TEMPORADAS COMPLETAS.
60 EPISÓDIOS CLÁSSICOS. COLORIDOS.
EXCELENTE QUALIDADE DE IMAGEM E SOM. ÁUDIO ORIGINAL. SEM LEGENDAS.
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Também possuo:
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