FILME NACIONAL MUITO IMPORTANTE NA CINEMATOGRAFIA BRASILEIRA. Há quem o considere um dos melhores filmes nacionais de todos os tempos. um grande espetáculo, apesar da simplicidade. FILMAÇO!!!
BOA QUALIDADE DE IMAGEM E SOM. PRETO & BRANCO.
Como o filme dispensa apresentações, vamos saber um pouco sobre sua estrela principal:
VICENTE CELESTINO
Antônio Vicente Filipe Celestino,nome artístico Vicente Celestino nasceu no Rio de Janeiro, 12 de setembro de 1894, foi um dos mais importantes cantores brasileiros do século XX. | |
Em 1902, com apenas oito anos, começou a cantar no grupo "Pastorinhas da Ladeira Viana". No ano seguinte, participou do coro infantil da ópera "Carmen", de Bizet, no Teatro Lírico. Nessa ocasião, o tenor italiano Enrico Caruso, entusiasmado com o menino, convidou-o para ir estudar na Itália. O pai, no entanto, não autorizou a ida do filho. Aos 11 anos, gostava de ouvir Eduardo das Neves no Passeio Público, fato que influenciou sua decisão de seguir a carreira de cantor. Em 1912, o Grupo dos Cartolas, formado por amigos do bairro da Saúde, montaram a peça "Vida de artista", na qual ele cantou um solo, publicamente, pela primeira vez. A partir de então, abandonou o emprego na sapataria e passou a cantar em festas, serenatas e casas de chope, dedicando-se inteiramente à música. Um dia, quando cantava em uma dessas casas de chope, aceitou convite de trabalho de Alvarenga Fonseca que o levou para a Companhia Nacional de Revistas, da qual era diretor. Estreou no teatro de revistas dia 10 de julho de 1914, aos 19 anos, na revista "Chuá, chuá", de Eustórgio Wanderley e J. Ribas, cantando no coro e fazendo um solo da valsa "Flor do mal", de Santos Coelho e Domingos Correia. A interpretação arrebatou o público. O sucesso com a valsa "Flor do mal" levou-o a lançar seu primeiro disco, em 1915, pela Odeon, onde gravou a referida valsa. Em 1921, participou das montagens das óperas "Tosca", de Puccini, e "Aida", de Verdi, no Teatro Lírico, e de "Carmen", no Teatro São Pedro. No mesmo ano, fez o papel título no espetáculo "O Mártir" do Calvário", apresentado no Teatro São Pedro no Rio de Janeiro. Em 1934, tranferiu-se para a Victor, gravadora na qual permaneceu por 33 anos com um contrato de 50 mil réis mensais além da inédita clausula de percentual na vendagem dos discos. Em 1935, cantou pela primeira vez a canção "O ébrio", em programa na Rádio Guanabara. Em 1936, gravou seu maior sucesso, a canção "O ébrio", de sua autoria, que inspirou uma peça de teatro no mesmo ano. Em 1942, gravou a canção patriótica "Terra virgem", parceria com Mário Rossi Em 1946, foi lançado o filme "O ébrio", baseado na canção de sua autoria com direção de sua mulher Gilda de Abreu e com ele no papel principal obtendo recordes de bilheteria. Em 1951, Gilda de Abreu dirigiu o filme "Coração materno", adaptado de sua composição novamente com o cantor como estrela e com novos recordes de bilheteria. Em 1964, teve seu aniversário de 70 anos comemorados com um programa de auditório na Rádio nacional. Em 1968 recebeu na TV Rio o Disco de Ouro, homenagem prestada pela RCA Victor. |
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