HISTÓRIA:
A história do UNIVERSAL STUDIOS começou em 1906, quando um imigrante alemão de 39 anos chamado Carl Laemmle, inaugurou um teatro na cidade de Chicago. No início exibia filmes mudos, passando depois a distribuir e produzir seus próprios filmes. No ano de 1909 formou a empresa Moving Company of America (conhecida como IMP) na cidade de New York, produzindo seus próprios filmes e distribuindo para salas de cinemas independentes. Sua primeira produção foi Hiawatha, uma adaptação do poema de Longfellow. Em 1911, expandiu sua empresa para a costa oeste com a compra da Nestor Studio em Hollywood. Em 1912, usou pela primeira vez o nome UNIVERSAL, ao fundar a UNIVERSAL MOTION PICTURES COMPANIES na cidade de New York. A nova empresa foi formada pela IMP e outras cinco produtoras de filmes. Com dois estúdios operando em ambas as costas americanas, decidiu centralizar todas as suas operações, ordenando que seu gerente, Isadore Bernstein, comprasse mais propriedades na área de Los Angeles. Em 1914 adquiriu uma área na cidade, que viria a se transformar no centro de entretenimento mundial - UNIVERSAL CITY. Em 15 de março de 1915 foram abertas oficialmente as portas do UNIVERSAL CITY, primeira comunidade mundial dedicada à produção de filmes. Porém o primeiro filmes da empresa foi feito um ano antes, chamava-se Damon and Pythias, estrelando William Worthington e Herbert Rowlinson. Leammle teve a idéia de convidar os visitantes para fazer um tour (passeio) pelos bastidores da UNIVERSAL CITY, estabelecendo assim uma grande tradição da empresa de permitir a turistas e visitantes a conhecer os bastidores dos estúdios. Os filmes de maior sucesso do UNIVERSAL nessa época foram: The Hunchback of Notre Dame - 1923 - (O Corcunda de Notre Dame), The Phanton of the Opera - 1925 - (O fantasma da Ópera) e All Quiet on the Western Front (1930), que venceu o Oscar de melhor fotografia em 1930. Na década de 30 o UNIVERSAL ficou muito conhecido pelos seus filmes de terror como Dracula, The Mummy, Frankstein e Bride of Frankstein. No ano de 1936, Carl Laemmle se retirou da indústria do cinema e vendeu o UNIVERSAL para a Standard Capital Company. Nos anos subseqüentes o estúdio lançou filmes como o musical Deanna Durbin, a comédia Abbott & Costello e Francis The Talking Mule. Quando em 1946 a UNIVERSAL se fundiu com a International Pictures em 1946, Leo Spitz e William Goetz assumiram a direção de produção, com a empresa sendo conhecida como Universal-International. No ano seguinte a produção Hamlet, em associação com o inglês J. Arthur Rank, ganhou o Oscar de melhor filme. No ano de 1952 a empresa Decca Records comprou o UNIVERSAL. Sob o comando do presidente Milt Rackmil e do produtor Edward Muhl, alguns filmes notáveis foram lançados: Pillow Talk, Operation Petticoat, To Kill a Mockingbird, Rhe Glenn Miller Story e Spartacus. Em 1958 a MCA (Music Corporation of America, fundada em Chicago no ano de 1924 por Jules Stein) comprou a UNIVERSAL, relocando suas instalações e assumindo o controle total da empresa oficialmente em 1962. Na década de 60, a MCA/Universal diversificou seus interesses, atuando nas áreas de cinema, televisão, música e recreação. Em 1964 o tour aos estúdios foi reentroduzido. O estúdio foi responsável por clássicos como JAWS (lançado em 1975) e E.T. The Extra Terrestrial (1982), dirigidos e produzidos por Steven Spielberg, além de Conan - O Bárbaro (1982), Go Back to the Future (1985), Beethoven (1992), Jurassic Park (1993), A lista de Schindler (1993), The Flinstones (1994), Twister (1996) e a Múmia (1999). Em 1990 a empresa inaugurou o parque temático UNIVERSAL STUDIOS na cidade de Orlando, estado da Flórida, contando com atrações como Kongfrontation, JAWS e Earthquake. No ano de 1991 a empresa japonesa Matsushita Electrical Industrial comprou a MCA, que em 1995 passou para as mãos da Seagram Company, passando a se chamar oficialmente UNIVERSAL STUDIOS em 1996. No ano de 1999 foi inaugurado o parque temático UNIVERSAL STUDIOS CityWalk. Em 2000 a empresa passou para as mãos da francesa da Vivendi Universal.
HISTÓRIA:
A origem do mais famoso estúdio cinematográfico americano, o MGM (Metro-Goldwyn-Mayer), remonta a 1924, quando a cadeia de cinema Loew’s, de propriedade do magnata dos cinemas Marcus Loew, adquire a rival Metro Picture Corporation (fundada em 1915), e mais tarde as produtoras Goldwyn Picture Corporation (fundada em 1917 por Samuel Goldwyn) e Louis B. Mayer Pictures Corporation (fundada em 1918 por Louis B. Mayer). Desta fusão nasceu a Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), que controlava todos os aspectos do negócio cinematográfico: produção, distribuição e exibição e que, sob a direcção de Louis B. Mayer e Irving Thalberg tornar-se-ia no maior estúdio de Hollywood durante os anos 30 e 40. A grande força da MGM residia na sua constelação de estrelas que incluía nomes como Clark Gable, Greta Garbo, Spencer Tracy, Joan Crawford, Judy Garland, Elizabeth Taylor, Jean Harlow, entre muitos outros, além das instalações mais luxuosas, fazia os filmes de maior prestígio da época. Durante este período, o logotipo da MGM um leão envolvido pela expressão Ars Gratia Artis (Arte pelo amor da arte), utilizado pela primeira vez em 1928, era sinônimo da maior qualidade cinematográfica. O sucesso do estúdio neste período inicial deveu-se muito a Thalberg cuja aposta em produções de grande qualidade permitiu a realização de filmes como Ben-Hur (1959), The Big Parade, Grand Hotel (1932), Mutiny on the Bounty (1935), The Great Ziegfeld, entre muitos outros. Após a sua morte, o estúdio continuou a produção de filmes de qualidade, mas a aposta centrou-se mais em filmes de entretenimento do que em adaptações literárias. São deste período filmes como Mágico de Oz, o Vento Levou, Casamento Escandaloso, entre outros. Mas do estúdio também saíam filmes de menor orçamento, mas de grande sucesso junto do público como as séries Andy Hardy, Dr. Kildare e Tarzan. Com esta estratégia e sempre sob o comando de Louis B. Mayer, a MGM conseguiu dominar a indústria cinematográfica até o final da Segunda Guerra Mundial, produzindo entre 40 e 50 filmes por ano, quase todos sucessos de bilheteira. O período do pós-guerra marca uma virada no gosto do público, a televisão começa a inundar os lares americanos e assiste-se ao envelhecimento das estrelas da MGM. O estúdio, já sem a direção de Louis B. Mayer, é assolado por problemas internos. Consequentemente, a Loew’s se desfaz da MGM e esta fica sem acesso exclusivo à cadeia de salas de cinema, perdendo sua fonte principal de financiamento. Sob o comando de Dore Schary, chefe de produção de Mayer, o estúdio produz uma série de filmes de baixo orçamento como The Asphalt Jungle, algumas comédias de grande qualidade e dramas como Julius Caesar. Mas o gênero que permitiu ao estúdio manter a sua predominância durante os anos 40 e 50, foi o musical. Com talentos como os realizadores Vincente Minnelli e Stanley Donen e os atores Fred Astaire, Gene Kelly, Judy Garland, Frank Sinatra, entre outros, o estúdio produziu filmes tão memoráveis como: On The Town, Um Americano em Paris, Cantando na Chuva, e Sete Noivas Para Sete Irmãos. Nos anos 60 ocorre uma grande queda em termos de público e um aumento dos custos de produção que atinge toda a indústria cinematográfica, incluindo a MGM. Em 1970, o estúdio é adquirido por Kirk Kerkorian, um milionário ligado aos casinos de Las Vegas, que designa um antigo produtor de televisão como presidente do estúdio. A nova direção da MGM inicia um conjunto de medidas de contenção, que passam pela redução de pessoal e de custos de produção, assim como pela lendária venda de milhares de adereços e guarda-roupa que constituíam a memória do estúdio. Em 1973, a MGM deixa de distribuir seus próprios filmes, licenciando-os à United Artists no mercado americano e à CIC no resto do mundo. No final da década de 70, a empresa continua a prosperar, graças a investimentos diversificados, nomeadamente em hotéis e casinos em Las Vegas e Reno. Em 1986 a Turner Broadcasting System, empresa de Ted Turner ligada à tv por cabo, adquire a MGM/UA por cerca de $1.5 bilhões de dólares, vendendo logo de seguida a United Artists e as empresas de produção e distribuição de filmes e tv da MGM a uma empresa de Kirk Kerkorian. Os estúdios da MGM foram vendidos à Lorimar-Telepictures, levando ao encerramento em 1989 dos famosos laboratórios Metrocolor, depois de mais de 50 anos de funcionamento. Neste negócio, os filmes da Metro foram vendidos para Ted Turner que os relançou em vídeo e em seus canais a cabo (nos anos 90 eles passaram para a Warner como parte da fusão da Turner com a Warner). A marca MGM era tão forte, a ponto da Disney tê-la comprado como franchising em 1989 quando abriram um estúdio temático turistas na Flórida. A MGM foi comprada em 2004 por um consórcio de empresas comandado pelo grupo japonês Sony Pictures Entertainment, proprietária do estúdio Columbia Pictures, e do grupo norte-americano Comcast Corporation. Com esta aquisição, a MGM deixa de ser uma empresa cinematográfica que produz e distribui os seus filmes e passa a ser apenas uma marca no universo da Sony. Terminam, assim, mais de 80 anos de vida do mais emblemático estúdio de Hollywood e cuja existência se confunde com a própria história do cinema.
HISTÓRIA:
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O filme Atire a Primeira Pedra (Destry Rides Again, 1939), de Howard Hughes, introduziu o erotismo ao western, seguido de O Proscrito (The Outlaw, 1943), de Haward Hawks; e Duel in the Sun , 1946, de King Vidor. Contudo, o tema que dominou o gênero nesse período foi dos bandidos célebres, cujo primeiro grande sucesso foi Jesse James , de 1939, de Henry King, que iniciou uma grande quantidade de adaptações da vida de bandoleiros famosos do oeste, como Billy the Kid, Belle Starr, Calimity Jane, os irmãos Dalton e Younger.
Uma Cidade que Surge (Dodge City, 1939), de Michael Curtiz, abre caminho para o tema "xerife que limpa a cidade infestada de bandidos", enquanto que Consciências Mortas (The Ox-Bow Incident, 1943), de William A. Wellman, sobre linchamentos, é o western de tese social. O drama psicológico penetra no oeste com Sua Única Saída (Pursued, 1947), e Golpe de Misericórdia (Colorado Territory, 1949), ambos de Raoul Walsh. Entre os westerns mais importantes da década estão os de John Ford, Sangue de Heróis (Fort Apache, 1947), O Céu Mandou Alguém (Three Godfathers, 1948) e A Legião Invencível (She Wore a Yellow Ribbon, 1949); Rio Vermelho (Red River, 1948), de Howard Hawks, e Céu Amarelo (Yellow Sky, 1949), de William A. Wellman.
Em 1950, Flechas de Fogo (Broken Arrow), de Delmer Daves, é o primeiro de uma série de filmes a apresentar o índio como herói, numa tentativa de análise social, como Assim são os Fortes (Across the Wild Missouri, 1951), de William A. Wellman. O épico é representado nesse período por Caravana de Bravos (Wagonmaster) e Rio Bravo (Rio Grande), ambos de John Ford. No campo psicológico, O Matador (The Gunfighter, 1950), de Henry King e Matar ou Morrer (High Moon, 1952), de Fred Zinemann. Outros westerns importantes dessa década foram Winchester 73 , de 1950, de Anthony Mann, Os Brutos Também Amam (Shane, 1953), de George Stevens; O Preço de um Homem (The Naked Spur, 1953), de Anthony Mann; Johnny Guitar , 1953, de Nicholas Ray; O Último Bravo (Apache, 1954), de Robert Aldrich; Rastros de Ódio (The Searchers, 1956), de John Ford; Sem Lei e Sem Alma (Gunfight at the O.K Curral, 1957), de John Sturges; e Onde Começa o Inferno (Rio Bravo, 1958), de Howard Hawks.
No início dos anos 60, o western atravessa um período de transformação, como exemplo, Pistoleiros ao Entardecer (Guns in the Afternoon, 1961), de Sam Peckinpah, com uma reconsideração crítica da civilização norte-americana. Arthur Penn, com Um de Nós Morrerá (The Left-handed Gun, 1958), dá início a uma série de filmes que eliminaram do western suas convenções tradicionais. Filmes como Ride in the Whirlwind , de 1965, e The Shooting , 1965, de Sam Peckinpah e Monte Hellman, respectivamente, têm a preocupação de mostrar o oeste em sua realidade, destruindo a imagem de glamour. A comédia é usada como elemento crítico nos filmes Butch Cassidy e Sundance Kid , 1969, de George Hill; Revanche Selvagem The Scalphunters, 1968), de Sidney Pollack; A Morte não Manda Recado (The Ballad of Cable Hogue, 1970), de Sam Peckinpah; e Ninho de Cobras (There was a Crooked Man, 1970), de Joseph L. Mankiewicz. A violência é refletida no western nessa época em Meu Ódio Será Sua Herança (Wild Bunch, 1969), de Sam Peckinpah. Filmes como A Noite da Emboscada (The Stalking Moon, 1968), de Robert Mulligan, e Quando é Preciso Ser Homem (Soldier Blue, 1970), de Ralph Nelson, apresentam o índio como minoria oprimida. A enorme produção de westerns na Europa é incentiva por Por um Punhado de Dólares (Per un Pugno di Dollari, 1969), de Sergio Leone.
Mesmo diante de alterações de costumes na década de 70, a produção de westerns continuou, destacando-se Roy Bean, O Homem da Lei (The Life and the Times of Judy Roy Bean, 1973), de John Houston; O Risco de uma Decisão (Bite the Bullet, 1974), de Richard Brooks; Justiceiro Implacável (Rooster Cogburn, 1976), de Stuart Millar; e O Cavaleiro Elétrico (Comes a Horseman, 1978), de Alan Pakula.
Na década de 90 o western recebeu dois filmes que ocupam lugar na lista dos principais de toda a história do cinema. Tratam-se de Dança com Lobos (Dances With Wolves, 1990), de Kevin Costner, e Os Imperdoáveis (Unforgiven, 1992), de Clint Eastwood, ambos ganhadores do Oscar de melhor filme.
Documentários dublados e com legendas em algumas partes, em entrevistas, algumas narrações, etc. Boa qualidade.
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